Sindguardas/RN busca prefeitura de João Câmara e reúne GMs em assembleia

A diretoria do Sindguardas/RN teve agenda de atividades na cidade de João Câmara, nesta quinta-feira, 30. Pela manhã, o sindicato procurou a Prefeitura para cobrar reunião com o prefeito.

De acordo com Souza Júnior, presidente do Sindguardas/RN, a Prefeitura publicou um edital de convocação para o curso de formação, no entanto, ele não foi feito em conformidade com o que tinha sido acertado com o chefe do Executivo.

“O prefeito Manoel Bernardo assumiu compromisso de convocar todos os guardas municipais da ativa e todos os concursados que estão habilitados. No entanto, a Prefeitura convocou os 24 da ativa e apenas 9 excedentes, quando na verdade deveriam ter sido 28 excedentes”, explica Souza Júnior, presidente do sindicato.

Ele informa ainda que o sindicato tinha protocolado dois ofícios solicitando audiência com o prefeito, mas o encontro não foi marcado. “Por isso, decidimos ir hoje cobrar uma data, pois como há o compromisso político do prefeito, ele precisa nos receber para tratar do assunto. A chefe de gabinete e o procurador do Município conversaram conosco e ficaram de articular a reunião”, informa.

À tarde, o Sindguardas/RN reuniu os guardas municipais em Assembleia Geral para tratar sobre a ação que busca equiparação salarial entre os guardas antigos e novos. O advogado Assis Cunha esteve presente e deu todos os detalhes dos trâmites judiciais, bem como dos procedimentos adotados pela Prefeitura no processo.

“Nós fizemos tudo que tínhamos combinado com a Prefeitura, que disse que não iria recorrer na ação e que não colocaria dificuldade, no entanto, a Procuradoria se manifestou no processo pedindo que a Justiça leve em consideração o limite prudencial”, comenta Souza Júnior.

O presidente do Sindguardas/RN informou que o jurídico do sindicato entende que o limite prudencial não deve interferir nessa ação e, inclusive, vai buscar o juiz da ação para conversar e esclarecer todos os pontos do processo e do direito à equiparação salarial que os guardas municipais antigos têm.

“Seguiremos lutando para reparar essa injustiça, pois não é possível continuar com essa situação totalmente esdrúxula, na qual profissionais que exercem as mesmas funções e que estão há mais tempo na mesma instituição, tenham vencimentos básicos inferiores aos que acabaram de entrar”, completa Souza Júnior.


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