O Sindguardas/RN teve um dia de luta em São Gonçalo do Amarante, nessa quarta-feira, 18. Inicialmente, a diretoria realizou assembleia geral com os guardas municipais para passar alguns informes e traçar estratégias de luta. Além disso, o sindicato se reuniu com o secretário de Segurança.
Souza Júnior, presidente do Sindguardas/RN, lembra que a Prefeitura de São Gonçalo propôs a discussão de um novo texto do Plano de Carreira, descartando todo o trabalho que havia sido feito pelo próprio Executivo em parceria com o sindicato.
Inclusive, a Prefeitura publicou a criação de uma nova comissão e afirmou que iria contratar uma empresa para elaborar o projeto do Plano de Carreira. “Acontece que nós do Sindguardas/RN já tínhamos contratado um profissional qualificado para fazer esse trabalho, que é similar, juridicamente, ao que está aprovado ou em construção em outros municípios do RN. Então, além de retroceder em toda a negociação feita, o Executivo vai gerar um custo financeiro desnecessário para os cofres de São Gonçalo”, explica.
Ainda na assembleia geral, foram discutidos outros dois pontos: o projeto das diárias operacionais (que atualmente está na Procuradoria do Município) e a situação do Comando da Guarda Municipal.
“Após a assembleia, estivemos com o secretário de Segurança de São Gonçalo e levamos as três demandas. Sobre o projeto das diárias operacionais, dissemos que o Sindguardas/RN quer discutir com a Prefeitura, pois a categoria não concorda com parte do texto”, informa.
Além disso, a diretoria do sindicato frisou que, como a Prefeitura cortou as horas extras dos GMs, alegando recomendação do MP, agora a categoria espera que seja feita a compensação através da imediata votação do projeto das Diárias Operacionais. “O secretário de Segurança nos orientou a procurar a Procuradoria do Município para que possamos chegar a um entendimento conjunto sobre esse pleito e sobre o Plano de Carreira”, afirma Souza Júnior.
Em relação ao terceiro ponto, o Sindguardas/RN disse ao secretário que a categoria não aceita mais um comandante que não é de carreira. “Independente da decisão administrativa que a Prefeitura vai tomar, o sindicato vai entrar com ação judicial solicitando que o Comando seja ocupado por um guarda municipal, conforme estabelece a lei federal nº 13.022/2014, o Estatuto Geral das Guardas Municipais”, completa.
O Sindguardas/RN informa que também está buscando a Câmara Municipal para pedir apoio aos pontos da pauta dos guardas municipais. Nessa quarta-feira, a diretoria esteve na Casa Legislativa e chegou a conversar com a presidente por telefone para agendar uma reunião presencial.
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