Na rua contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos

Texto e fotos: Taian Marques

Nesta terça-feira, 5 de dezembro, trabalhadores e trabalhadoras de todo o país voltaram às ruas para protestar contra a reforma da previdência (PEC 281) e a retirada de direitos por parte dos governos federal, estadual e municipal.

Em Natal, logo pela manhã, servidores públicos municipais de várias categorias se concentraram na praça Tamandaré e seguiram em passeata pelas ruas do centro da cidade até à sede da prefeitura, onde protestaram contra o atraso de salários.

Para Vanessa Galdino, coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsenat), a manifestação era pra ser uma grande mobilização nacional, porém algumas centrais sindicais recuaram. “Nós acreditamos que seria importante acontecer esse ato, pois havia toda uma mobilização dos servidores municipais para esta luta contra as reformas e contra o atraso nos salários por parte do prefeito Carlos Eduardo. Então, não podíamos recuar da luta em defesa dos nossos direitos”, afirmou Vanessa.

Segundo o presidente do Sindguardas/RN, Souza Júnior, existem três folhas de pagamento a serem efetuadas pelo prefeito Carlos Eduardo, os salários dos meses de novembro e dezembro, além do 13º. Porém, até o momento os servidores só tem incertezas. Ele alerta para a importância da unidade de todos os servidores municipais para combater o descaso da prefeitura.

A tarde, o movimento sindical e popular realizou mais um ato público em frente à sede do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), na rua Apodi, com o objetivo protestar contra a reforma da previdência, que poderá ir à votação na próxima quarta-feira (13/12) no Congresso Nacional.

A coordenadora do Sindesind/RN, Maria Gerlane, ressaltou que é importante está na rua para fazer o enfrentamento contra o pacote de maldades do governo federal em curso no Brasil. “O Sindesind/RN está junto com as demais entidades e os trabalhadores que vieram para reforçar que nós não aceitamos nenhum retrocesso e estamos em luta, até que possamos derrotar todo esse pacote de maldade contra a classe trabalhadora”.


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