O Sindguardas/RN externa grande preocupação e repúdio à postura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, em relação aos trabalhadores da Guarda Municipal e ao próprio sindicato. Nos últimos dias, o chefe do Executivo, utilizando a máquina pública, tem lançado mão de perseguição à GCMs que participam das mobilizações, em especial, ao GCM Héber Monteiro, diretor do Sindguardas/RN.
O prefeito tem adotado uma postura radical com a classe trabalhadora e desrespeitado a entidade sindical que representa os guardas civis municipais, inclusive, negando-se a negociar com o Sindguardas/RN. Essa atitude autoritária e arbitrária é antagônica ao modelo de gestão moderno e jovem divulgado por Allyson.
Para piorar, o chefe do Executivo passou a colocar em prática ações de governantes ditatoriais, punindo aqueles que lutam por direitos e por valorização. O GCM Héber Monteiro e mais dois GCMs de sua equipe foram retirados do trabalho de rua, tiveram o porte de arma suspenso e agora estão respondendo a uma sindicância injustificada.
A perseguição disfarçada de ato administrativo começou após a grande mobilização promovida no dia 30 de setembro, no desfile cívico em comemoração ao aniversário da cidade, e os GCMs fizeram um protesto em frente ao palanque onde estava o prefeito.
Na segunda-feira seguinte, dia 2 de outubro, ao chegar para o serviço, a equipe do GCM Monteiro recebeu a determinação para ficar aquartelada, sob alegação de que o Comando da Guarda Municipal havia recebido uma acusação de constrangimento contra uma servidora da Secretaria de Administração. No entanto, não foi dado nenhum detalhe ou apresentado documento oficial.
Já na última segunda-feira, 9, a equipe recebeu um aviso do RH informando que, por determinação do comandante, os três GCMs seriam remanejados do serviço operacional para o administrativo, inclusive, com a suspensão do porte de arma. Nesta quarta-feira, 11, os guardas tomaram conhecimento da sindicância em relação à alegação de constrangimento da servidora da Administração.
Ou seja, foi aberto procedimento contra os GCMs e já houve uma punição sem nem mesmo andamento do processo, sem direito de defesa e, pior, sem nenhuma comprovação de tal alegação da servidora. Isso caracteriza a perseguição política feita pela Prefeitura e uma tentativa de calar ou amedrontar toda a categoria.
Além disso, nesta semana, a Prefeitura também entrou na justiça para impedir a deflagração de uma paralisação de 24 horas por parte dos GCMs e nas alegações apontou, de maneira leviana e injustificada, que o diretor do Sindguardas/RN Héber Monteiro teria ameaçado o prefeito em grupos de WhatsApp, o que nunca aconteceu.
O Sindguardas/RN repudia veemente essa atitude e vai acionar os meios legais para impedir qualquer tipo de arbitrariedade, ameaça aos direitos e perseguição aos servidores. Tudo que o sindicato e os GCMs de Mossoró buscam é o devido respeito e uma digna valorização. O prefeito, eleito democraticamente pelo povo, não está acima das normas constitucionais e não deve exercer a tirania. A luta de classe é histórica e fundamental para a sociedade. Por isso, seguimos firmes nessa jornada.
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