Na manhã desta quinta-feira, 15, o Sindguardas/RN reuniu os guardas civis municipais de Mossoró em Assembleia Geral para tratar sobre a proposta da Prefeitura referente à reformulação do Plano de Carreira. A diretoria do sindicato detalhou à categoria o que foi sugerido pelo Executivo.
Pela proposta da Prefeitura, seria feita uma correção das perdas na ordem de apenas 16%. No entanto, a categoria está com mais de 45% de perdas somadas e, portanto, o percentual sugerido pelo Executivo fica muito abaixo da atual realidade, o que gerou insatisfação.
Além disso, a categoria também não concordou com a proposta de parcelamento da implementação do Adicional por Risco de Vida, pois a Prefeitura quer fazer uma divisão entre o período de 2024 até 2028, ou seja, estendendo muito o prazo para que a categoria alcance aquilo que é pleiteado.
Outro ponto do projeto é referente às Diárias Operacionais, que, atualmente, são pagas por níveis, classes e também Adicional Noturno. A proposta da Prefeitura é fixar o valor da DO em uma cota única para 6 horas ou para 12 horas de serviço, independente do horário e sem levar em consideração os outros fatores citados. Isso acarretaria em prejuízos financeiros aos GCMs.
Diante do projeto apresentado, a categoria deliberou por não aceitar. Ficou acertado que a comissão que trabalha na reformulação do PCCR vai fazer uma nova proposta para protocolar junto à Prefeitura de Mossoró e solicitar que a próxima reunião seja diretamente com o prefeito Allyson Bezerra.
Também ficou deliberado que os GCMs vão se juntar aos demais servidores municipais de Mossoró, na próxima segunda-feira, 19, para Assembleia Geral unificada, a partir das 8h, com indicativo de greve. Esse movimento faz parte da luta contra o PLC 17/2023, apresentado pela Prefeitura e que implica em retirada de direitos de todos.
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