Segundo Notas assinadas pelo comandante da guarda civil municipal de Mossoró, o que ele e o secretário transmitem é oficialmente e verdadeiro, “o resto é papo de candinhas que não tem o que fazer”.
A verdade é que o vice-presidente do Sindguardas/RN, Heber Medeiros Monteiro, vem sofrendo represálias por criticar a forma como a Prefeitura de Mossoró trata a política de segurança pública. Ao questionar o descaso com o funcionalismo, como o descumprimento da data base, ele foi penalizado com a sua exclusão do Grupamento de Ações Táticas (GATE). Mais uma atitude infeliz e antisindical que traduz o desrespeito do comandante da guarda civil municipal com a nossa categoria.
A respeito do porte de arma das guardas municipais, o estatuto do desarmamento prevê que a referida autorização é de responsabilidade da Polícia Federal, enquanto as compras de munição e armas é de competência do exército. Porém, ainda não foram realizados convênios para a execução dessas metas.
No caso do plano de Cargos da Guarda Civil Municipal de Mossoró está previsto que, à medida que o servidor adquirir formação superior e demais especializações, ele tem direitos à mudança de nível. No entanto, desde o início do governo Rosalba, os guardas que apresentaram seus certificados e solicitaram as devidas promoções, até o momento não tiveram essas mudanças respeitadas.
Portanto, além de tentar enganar a categoria, as Notas assinadas pelo comandante exibem um desfile de arrogância de quem se acha superior, atribuindo para si o direito exclusivo de mensageiro fiel da guarda municipal. Qualquer informação que não seja oficialmente do comandante é considerada pelo próprio suposições das candinhas de plantão.
Tanto pedantismo chega ao ponto de se apropriar da verdade como sendo um ato privativo. Uma reverência ao cargo que é usado como satisfação individual, ao invés de atender a verdadeira função institucional, que é o compromisso com a dignidade do coletivo representado pela valorosa guarda municipal de Mossoró.
O autoritarismo do comando gera o abuso de poder expresso nas duas Notas assinadas pelo comandante da guarda civil municipal. Esse é o modelo de gestão que se vale de atos arbitrários para satisfazer seus desejos de opressor.
O Sindguardas/RN exige respeito e o fim de medidas abusivas por parte do comando ilegítimo, que se vale do alto cargo exercido para perseguir e penalizar trabalhador. Nenhuma medida antisindical vai conter a organização da categoria. O nosso sindicato não vai calar, muito menos deixar a luta de lado. Vamos continuar lutando para garantir o direito de se organizar e assegurar as nossas conquistas, que por sinal é fruto das lutas históricas da classe trabalhadora.
A DIRETORIA DO SINDGUARDAS/RN
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