Mossoró: Sindguardas/RN reúne guardas civis municipais em Assembleia Geral

O Sindguardas/RN realizou Assembleia Geral com os guardas civis municipais de Mossoró, na manhã desta quinta-feira, 7. A pauta do encontro foi o ofício 05/2021, protocolado pelo sindicato junto à Prefeitura pedindo a criação de uma comissão e início das negociações da pauta de reivindicações da categoria.

A comissão foi instituída em agosto visando discutir os pontos de pauta, como, por exemplo, o cumprimento do PCCR, que trata sobre as progressões de classe e nível. No entanto, de lá para cá, não houve avanço e, por isso, o Sindguardas/RN convocou a categoria.

Héber Monteiro, vice-presidente do sindicato, lembra que há um compromisso assumido pelo prefeito Alyson Bezerra, em reunião com o Sindguardas/RN em 5 de maio.

“A comissão foi criada, com integrantes das secretarias de Administração, Segurança, Procuradoria e representantes do Sindguardas/RN. Até o momento, porém, não houve uma reunião sequer para tratar dos pontos de reivindicações da classe”, explica.

De acordo com ele, as pautas passam pelo cumprimento das progressões funcionais (que já vinham sendo cumpridas pela antiga gestão), pela correção de alguns pontos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (lei complementar 098/2014) dos GCMs e discussão de melhorias na carreira dos guardas.

“A categoria também tem reclamado da falta de transparência na distribuição e publicidade das Diárias Operacionais, reivindicação essa que o próprio secretário da pasta, Cledinilson Morais, ficou de resolver, mas que até o momento segue sem solução. Outro ponto de queixa é a utilização de apenas dois integrantes desarmados em viaturas, quando o mínimo sempre foi de três integrantes. Essa situação não é aceita pela categoria, pois atenta diretamente contra a segurança da equipe de serviço”, destaca.

Durante a Assembleia Geral, a categoria decidiu montar uma comissão para buscar a presidência da Câmara Municipal de Mossoró, para articular uma mediação junto à Prefeitura.

“Os guardas civis municipais diuturnamente têm se dedicado à proteção dos equipamentos municipais como também dos munícipes e, mesmo em meio à pandemia, esteve na linha de frente em apoio aos servidores da saúde. Por isso, consideramos inadmissível o tratamento dado pela atual gestão, pois não era essa ‘valorização’ que a categoria esperava receber”, finaliza Monteiro.


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